quinta-feira, 7 de maio de 2009

Localização

Delimitada pelo Oceano Atlântico a sul e a oeste, a costa do Estoril e Sintra ocupa uma faixa de 20 x 40 km, aproximadamente. Situa-se no ponto mais ocidental da Europa continental, o Cabo da Roca.
No centro da região sobressai a majestosa serra de Sintra, com a Vila Velha situada do lado norte do sopé da serra.

A serra devido a sua densa vegetação apresenta um micro clima muito próprio, sendo este micro clima rico em humidade, mantendo-a sempre fresca quer de Verão quer de Inverno. Este micro clima afecta também as zonas em redor da serra. O clima proporciona um ambiente romântico e medieval, juntamente com muitos dos seus monumentos mais importantes da Vila.





Palácio Nacional de Sintra

Este imponete Palácio, situado no centro da Vila Velha tornou-se famoso pela silhueta inconfundível das suas chaminés, converteu-se num dos mais conhecidos símbolos de Sintra.




A sua estrutura primitiva remota à ocupação árabe, tendo caído em poder dos cristãos no século XII e sofrido sucessivas remodelações, a mais importante das quais no reinado de D. Manuel I. Desta remodelação resultou uma fascinante mistura de estilos e uma volumetria invulgar.


Palácio da Pena




A história deste palácio começa quando, o rei D. Manuel I, em homenagem à empresa das Índias, decide erigir um convento, onde então existiria uma capela.


E foi sobre o que sobrava desse convento destruído pelo terramoto de 1775, que o príncipe consorte D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha realizou uma das espantosas fantasias românticas em que o século XIX transformando um convento no magnifico palácio que hoje conhecemos.

A semelhança entre este palácio e o castelo de Neuschwanstein, na Baviera, erigido por Luís II da Baviera, não é pura coincidência ambos são realmente muito parecidos embora na opinião de muitos este é ainda mais belo e genuíno.


Por maior que fosse a riqueza arquitectónica e decorativa, o projecto de D. Fernando não estaria completo sem a criação da atmosfera misteriosa, foi então que decidiu florestar as encostas da serra de forma planeada e intensiva, trazendo varias espécies de plantas de todo o mundo, tendo sido um dos raros casos em que a Natureza foi beneficiada pela acção do homem.

Palácio Quinta da Regaleira


Não obstante o seu estilo neo-manuelino pretende evocar os tempos e as glórias do século XVI, a construção do palácio e capela da Regaleira data somente dos primeiros anos do século XX, esta obra estava a cargo de Luigi Manini.

Neste maravilhoso cenário, podemos ainda encontrar diversas grutas, poços, lagoas, torres e estátuas, constituindo um verdadeiro cenário de ópera, em que tudo é deliberado e nada foi desenhado ao acaso.
Actualmente o palácio é também designado por "Palácio dos Milhões".


Castelo dos Mouros


É um Castelo medieval construído sobre o local de uma fortificação árabe, que foi abandonada pelos seus defensores face à aproximação do exército de D. Afonso Henriques, durante a época da reconquista cristã e da formação de Portugal, no século XII.



Embora fosse, já na época, militarmente impenetrável, devido ao facto do seu enorme perímetro, muito recortado e com grandes diferenças de nível, esta fortaleza tem um arrebatador efeito cénico e uma fantástica implantação paisagística de Sintra.

Palácio de Monserrate


Sobre uma magnífica propriedade, do palacete de monserrate que foi, no século XVIII, habitada pelo escritor Wiliam Beckford, um rico comerciante de nome Francis Cook, também inglês, mandou transformar um palacete neogótico num novo palácio de traço oriental, cheio de motivos revivalistas, na segunda metade do século XIX. Mandou ainda construir, um grande parque cheio de espécies exóticas envolve toda a edificação, a imitar tantos outros monumentos desta bela região.


Palácio de Seteais


Implantado num local de onde se avista um impressionante panorama da serra, que se estende até ao mar, este palácio, é actualmente um hotel de luxo, foi inicialmente construído pelo cônsul Holandês, Daniel Gildmeester. Mas no ultimo quartel do século XVIII, é mandado ampliar pelo novo proprietário, que ligou os dois blocos com um arco encimado pelo brasão real e por um medalhão contendo as efígies dos reis de Portugal nessa época.


Gastronomia


Para um povo com um passado histórico tão rico, como é o caso dos saloios sintrenses, os aspectos gastronómicos adquirem um forte valor tradicional que importa preservar e fomentar.


Dos pratos de carne, saliente-se o Leitão de Negrais, a Carne de Porco às Mercês, abundante em peixe fino, marisco e moluscos. Assim, é possível comer-se um apetitoso robalo ou sargo, deleitar-se com um polvo ou saborear mexilhões e percebes.


Na doçaria o destaque vai, inevitavelmente, para as queijadas de Sintra, doce ancestral que vem, pelo menos da Idade Média. Estas são fabricadas pelas fábricas da Piriquita, Sapa, Gregório e Preto. Outro dos doces muito tradicionais e muito conhecidos por todos os que visitam a região são os trafesseiros, feitos com doce de ovos com amendoa e massa fohada.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Fontes



Região rica em nascentes de água cristalina, possuindo diversas fontes espalhadas por toda a serra, de entre as quais se destinguem:

Fonte da Sabuga:
De origem medieval, mas com reconstrução tardosetecentista, é conhecida pelas virtudes medicinais da sua água, que brota de duas bicas em forma de seios. Diz o povo que quem bebe a água da sabuga, jamais esquecerá Sintra.




Fonte da Pipa:
Situada no centro Histórico, existe, pelo menos, desde o século XIV e apresenta actualmente a feição que lhe foi dada em 1787. É conhecida pela sua bica de água com a configuração de uma pipia de vinho.






Fonte Mourisca:
Pertence ao período romantico-revivalista. Foi seu autor o mestre escultor sintrense José da Fonseca, em 1922. Possui uma configuração arabe, com revestimentos de azulejaria neo-mudéjar, estuques pintados e ornatos de esculturas.